sábado, 30 de maio de 2009

Fuga das Cheias


O prefeito de Anamã, localizado junto ao Rio Solimões, quer mudar a sede inteira do município pra fugir dos efeitos da enchente. A cidade está com 95% de seu território alagado, os prejuízos superam R$ 1 milhão, dinheiro que foi gasto quase todo em ajudas para as cheias. Para mudar a sede da cidade, a administração começará um estudo de viabilidade técnica.
“Nós temos duas áreas em foco na região de terra firme. Assim que o rio baixar, vamos pegar engenheiros, topógrafos e os vereadores para ver a viabilidade dessa idéia. Nessa época do ano, nós temos a enchente, mas, quando o rio baixa, a seca deixa várias comunidades isoladas. E não vai adiantar colocar a sede num local que fique isolado", avalia Raimundo Chico.
Segundo ele, não se sabe se existe alguma área em que poderia ser viável este projeto. "Construir uma cidade requer abrir ruas, construir toda a infra-estrutura, levantar novas instalações, escolas. É construir uma cidade inteira” afirma a diretora executiva da SEIE do Amazonas e engenheira Waldívia de Alencar.
Ela lembra o que ocorreu com o município Boca do Acre quando a sede foi mudada para terra firme chamada Platô do Piquiá. "É preciso acima de tudo que a população queira mudar também. Porque, naquele caso, a população ficou dividida e teve gente que ficou na parte baixa e continua sofrendo alagação até hoje", disse Waldívia.
A idéia do prefeito Chico é um exemplo das alternativas que os prefeitos dos municípios atingidos pelas cheias do Rio Amazonas estão buscando para minimizar os prejuízos e até mesmo para prevenir a situação para os próximos anos considerando que a enchente faz parte do regime das águas na bacia amazônica.
Na última sexta-feira, as 55 prefeituras que decretaram situação de emergência no Amazonas firmaram convênio com o governo do Estado para receberem a primeira parte dos R$ 80 milhões que o Ministério da Integração Regional disponibilizou para o atendimento à população atingida pela cheia. "Hoje, nós temos 355 mil pessoas afetadas pela cheia no Amazonas", informou o secretário de governo do Estado, José Melo.


Laís Amanda Poffo 231

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Deputado quer aprovação de medida que reduz as reservas nacionais.


O deputado Ernandes Amorim (PTB-RO) fez uma proposta de reduzir em 30% todas as reservas do país maiores de 200 quilômetros quadrados, quer isso para evitar a expulsão de agricultores que vivem em áreas de conservação, como está acontecendo na Floresta Nacional do Bom Futuro.
Uma megaoperação liderada pelo Ibama ocupou a reserva, considerada uma das mais desmatadas do país (a reserva já perdeu cerca de 25% de a sua cobertura vegetal). O Ibama quer coibir os desmatamentos, a ocupação irregular e a criação de gado dentro de Bom Futuro.
Amorim acredita que está medida também resolveria a situação dos arrozeiros da Raposa Serra do Sol, em Roraima, que foram obrigados à deixar suas plantações após decisão do Supremo Tribunal Federal.

Saiba mais: http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1161817-16052,00-DEPUTADO+QUER+REDUZIR+EM+RESERVAS+COM+MAIS+DE+QUILOMETROS+QUADRADOS.html

Por: Janaina Regina Baade, turma: 2.3.1

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Igarapés da Amazônia


Esgoto e desmatamento ameaçam igarapés da Amazônia


Os igarapés estão sendo ameaçados, causando um grande impacto ambiental, estes podem ser canais ou braços estreitos de rios, sendo caracterizado por pouca profundidade e encontrado no interior da mata. A maioria dos rios da Amazônia passam por estes igarapés.
Estes Igarapés estão sendo ameaçados por esgoto das cidades, desmatamento, barragens irregulares, construção de estradas e garimpos, fazendo com que alguns córregos sequem e alguns peixes morram.
É de extrema importância proteger estes igarapés para termos água limpa por mais tempo, já que este sem proteção pode aumentar a poluição dos outros rios.


Para saberem mais sobre o tema, indicamos o site abaixo:



Aluna: Marina Schlossmacher Mette

Turma: 2.3.1

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tupi, a Reserva de Pré-Sal


Na região Sul-Sudeste encontra-se Tupi, a reserva de pré-sal, que no dia 01 de maio de 2009 iniciou suas atividades pela Petrobrás. Considerada a maior reserva de petróleo do mundo, com volume de 4 até 8 bilhões de barris.
Em 5 anos, o números de máquinas e equipamentos deverá aumentar, e com isso estima-se um lucros de US$ 174,4 bilhões, que serão investidos em outras etapas do pré-sal. Hoje, a camada de pré-sal está em fase de teste, sendo o poço 3-RJS-646 o poço produtor, com 2140 metros de nível de água ao solo marinho mais 3 mil metros de camada de sal. O recorde era na Bacia de Campos, com 1860 metros de profundidade.
A área de Tupi é explorada por 3 empresas: Petrobrás com 65%, BG com 25% e Petrogal-Galp com 10%. Na fase inicial de teste é produzido de 10 até 20 mil barris diários de óleo.
Os testes de produção serão feitos por meio de navio-plataforma, são 5 poços interligados ao navio-plataforma: 3 que injetam água, um que irá reinjetar gás natural e o poço produtor, o 3-RJS-646.

Estima-se que até 2013 será produzido 219 mil barris por dia de óleo no pré-sal.
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Aluna: Luiza Schmitt Góss 231